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15 de out. de 2009

1 Oi ou não, eis a questão

Bonitos e bonitas, como foi o feriadão de vocês? Descanso, um tempo para vocês, aproveitar para colocar a cabeça no lugar? Ou muita badalação, festas e agito? Por aqui foi uma mescla de tudo, aproveitei para aprontar um pouquinho e também para pensar sobre algumas coisas.

Fui á uma casa noturna GLBT aqui da cidade, a propósito, a única (e que eu ainda não gosto, logo entenderão por que!), para aproveitar e dançar, pois há um bom tempo eu não saía para tal. Até aí, tudo certo. O pessoal começou a chegar e comecei a encontrar muitos conhecidos, alguns que pela Internet conversavam comigo, outros que eu já ficara ou tivera alguma relação. O incrível era que muitos nem me cumprimentavam! Ficavam olhando e faziam de conta que nem me conheciam. E também percebi que não era só comigo que isso acontecia, alguns amigos também reclamaram.

Fico pensando, até que ponto o ser humano é educado quando se trata de relacionamentos, sejam eles sérios ou só de uma noite? Ou, qual o limite de educação para esses assuntos?

Talvez ignorar seja, para muitos, educado. Como no nosso mundo, infelizmente, a aparência sempre ganha e no meio homossexual, principalmente para os homens, o trio “ter, parecer e aparecer” é o que a maioria busca, situações como a que citei são esperadas.

Ressalto aqui, a importância do diálogo, uma conversa pode resolver muitos problemas que ás vezes nem existem, só estão na cabeça de cada um. Terça-feira, meu ex-namorado veio aqui em casa, sem me avisar (terminamos semana passada). Imaginem o susto que o garoto aqui levou quando o viu no portão – detalhe! O convidei para entrar e passamos a tarde toda conversando, não sobre nosso relacionamento, mas sobre qualquer assunto que aparecesse. E foi tão bom! Sabem, em um momento pensei em mandá-lo embora, dizer que não tínhamos o que conversar e que não era para ele aparecer nunca mais, contudo, o que eu ganharia se fizesse isso? Realmente é necessário que excluamos as pessoas de nossas vidas por algo que não deu certo enquanto mantínhamos uma relação?

Concordo que algumas merecem, de verdade, desaparecerem do nosso campo de visão por terem sido tão traidoras, nos machucarem tanto e de propósito! Ainda existem, entretanto, aquelas que não tiveram de certa maneira alguma culpa e que merecem ser ouvidas, ou então, nós que colocamos uma responsabilidade a alguém sendo que deveria ser nossa. Como disse na semana passada, é mais fácil jogar a culpa em alguém quando se tem consciência do erro cometido a ter coragem e humildade para assumir que uma falta foi cometida por você.

Falem com as pessoas ao seu redor, e sabe aquele “ex”-amigo, “ex”-namorado ou seja lá “ex” o quê, que tal bater um papo? Conversar sobre como anda a vida, algumas novidades? Sair para beber algo, juntar uma galera legal e ver se as coisas podem voltar a acontecer. O que passou, passou, não há porque continuar guardando um sentimento ruim, afinal, não vale à pena. Curta a vida!

João Eduardo de Moura

1 gole:

Greicy disse...

Concordo com você. Há muitas pessoas que nos conhecem e fingem não nos ver e isso concerteza não é educação. As vezes é difícil esquecer o que passou, e se relacionar com as pessoas que já tivemos algo, mais muita das vezes é sim necessário, para vivermos uma vida melhor :)
Parabéns João você escrever MUITO bem !

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