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19 de set. de 2009

2 O corredor da morte

Corredor da morte, é o termo utilizado em uma das seções da prisão onde estão as pessoas a espera de execução. No estado de espera de execução é produzido um isolamento do recluso e a incerteza sobre seu destino constitui uma forma de crueldade mental. Se é que já não são doentes mentais, em dita situação acabam por sucumbir a angustiante síndrome da morte.


Segundo alguns psiquiatras, em um período prolongado de tempo sob os efeitos de saber que vai ser executado, a pessoa passa a sofrer de delírios e tendências suicidas chegando inclusive até a loucura.

Nos EUA, devido aos longos e custosos procedimentos antes de uma execução, um preso pode esperar anos até a sua morte. Incrivelmente 1/4 das das mortes no "corredor da morte", são de causas naturais.

Na Grã-Bretanha, antes de abolirem a pena capital, as leis eram mais permissíveis, os presos deviam ser indultados se não fossem executados em um prazo de 99 dias após sua sentença. É o caso do Haiti que adotou o mesmo processo, na atualidade o réu é indultado se superar os 90 dias no corredor da morte.

Jack Alderman, preso que assassinou a sua esposa, foi condenado a morte em 14 de Junho de 1975, sua consumada execução aconteceu 33 anos depois com uma injeção letal. Viva Leroy Nash, é na atualidade o que mais tempo está no corredor, foi condenado a morte em junho de 1983, seus advogados alegam sua senilidade e que não é juridicamente competente para ser executado. As pessoas que o conhecem, descrevem como sendo um velho que não ouve, que não pode caminhar, e que não atende a nenhuma emoção. São as consequências do corredor da morte.

Os antigos gregos, chineses, egípcios e romanos tinham uma tradição de dar ao condenado uma última ceia antes de sua morte. Inclusive os aztecas alimentavam seus sacrifícios humanos antes de sua morte. Ainda que a tradição de que um preso condenado à pena capital peça sua última refeição seja difícil de avaliar a nível geral, a maioria dos governos modernos mantêm esta curiosa prática.

Mark Dean Schwab, um assassino violador, pediu ovos fritos, salchichas e torradas com manteiga. Dobie Gillis Williams, doze barras de caramelos e alguns picolés. Miguel Richardson, operário de Oklahoma que matou um guarda de segurança, pediu uma deliciosa torta de morangos com velas de aniversário. Robert Alton Harris, 21 pedaços de frango frito, duas pizzas grandes, um sorvete, um pacote de caramelos e um maço de cigarros. Como nota curiosa na prisão de San Quintin na década de 1940 a 1950 o diretor da prisão compartilhou a última refeição com os condenados.

Em 1976 foi restituída a pena capital nos Estados Unidos, as execuções passaram de zero a mais de 60 por ano, no entanto a taxa de homicídios não baixou nos últimos 20 anos. No vizinho Canadá, 27 anos após a abolição da pena de morte, os índices de assassinatos caíram 44%. Isto evidência a ineficácia da pena de morte como elemento dissuasivo.

2 goles:

Winne Hot disse...

E aí tia, bebendo muito?

Então, to fazendo uma brincadeirinha (6)
no meu blog, se quiser tentar, o link é esse aqui:http://psypivete.blogspot.com/2009/09/decifre-o-enigma.html

Adoro seu blog. ^^
Beijo tia, beba muito! ;*

Winne Hot disse...

Aliás, fume também!

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